6 insights da pesquisa da Microsoft sobre segurança cibernética na era da pandemia
- Atualizado em 23 março, 2021
- Por Gatefy
- Blog, Cibersegurança
O mundo será diferente quando a pandemia do COVID-19 passar, e isso inclui a forma como as empresas lidam com cibersegurança. A Microsoft divulgou dados de uma pesquisa que conclui que a pandemia tem forçado as empresas a repensarem algumas prioridades em relação à segurança, como o orçamento e o time.
De acordo com o estudo, 58% dos entrevistados afirmam que aumentaram os seus orçamentos de segurança, 82% investiram em equipes especializadas de segurança cibernética, e 81% sentem pressão para reduzir os custos de segurança.
Os dados mostram também que, devido à pandemia, houve um aumento no número de empresas afetadas por golpes de phishing.
A Microsoft entrevistou quase 800 líderes e gestores de segurança de empresas com mais de 500 funcionários na Índia, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos.
Neste artigo, você vai ler mais sobre:
6 pontos-chaves do relatório de cibersegurança da Microsoft
1. Os casos de phishing e malware envolvendo COVID-19 aumentaram
Com a pandemia do COVID-19, as empresas tiveram que mudar drasticamente as suas rotinas de trabalho, o que levou a um aumento no número de ataques e fraudes. O trabalho remoto, inclusive, se tornou uma realidade para muitas organizações.
“Fornecer acesso remoto seguro a recursos, aplicativos e dados é o desafio nº 1 relatado pelos líderes de segurança. Para muitas empresas, os limites do modelo de confiança que vinham usando, que dependia muito de dispositivos gerenciados pela empresa, acesso físico a edifícios e acesso remoto limitado a aplicativos selecionados, foram expostos no início da pandemia”, diz o estudo.
54% dos líderes de segurança relataram um aumento nos ataques de phishing desde o início da pandemia.
Em março, a equipe de segurança da Microsoft já havia relatado um aumento nos casos de phishing e malware envolvendo o COVID-19. A mesma constatação foi feita por diversas empresas e autoridades, como o FBI e a Europol.
“Os líderes relataram as ameaças de phishing como o maior risco para a segurança no mesmo período, com 90% indicando que ataques de phishing afetaram as suas organizações. Mais da metade disse que clicar em e-mails de phishing foi o comportamento de maior risco que observaram; e um total de 28% admitiu que os invasores conseguiram pescar os seus usuários”.
2. O orçamento para segurança e conformidade aumentou
De acordo com a pesquisa, a maioria dos líderes relatou um aumento no orçamento para segurança (58%) e conformidade (65%). Por outro lado, 81% dos entrevistados se sentem pressionados para reduzir os custos de segurança.
Para controlar custos no curto prazo, os entrevistados afirmam que têm investido em soluções que possam ser facilmente integradas a outros produtos e sejam simples de serem gerenciadas, com opções de autoajuda.
No longo prazo, 40% dos entrevistados dizem que estão priorizando investimentos em segurança na nuvem, 28% em segurança de dados e informações e 26% em soluções de combate à phishing.
3. As empresas estão investindo mais em equipes especializadas de segurança
Os dados mostram que as empresas estão mais preocupadas também com a construção de um time de especialistas em segurança, já que as tecnologias e as soluções precisam ser implantadas e gerenciadas.
O estudo aponta que mais de 80% das empresas fizeram mudanças na equipe e nos serviços de segurança cibernética devido à pandemia do COVID-19.
42% dos entrevistados disseram que investiram na contratação de profissionais de segurança e 40% investiram na terceirização (ou outsourcing) de algumas atividades de segurança da empresa.
4. A tecnologia de segurança ajuda a melhorar a produtividade e a colaboração dentro da empresa
Segundo o estudo, um dos reflexos da pandemia foi lembrar as empresas que uma das funções da tecnologia de segurança é melhorar a produtividade e a colaboração dentro da organização por meio de experiências inclusivas.
“Melhorar a experiência do usuário final e a produtividade ao trabalhar remotamente é a principal prioridade dos líderes de negócios de segurança (41%), com “estender a segurança para mais aplicativos para trabalho remoto” identificada como a ação mais positiva recebida pelos usuários. Não é surpresa, então, que “fornecer acesso remoto seguro a recursos, aplicativos e dados” seja o maior desafio”.
5. A arquitetura Zero Trust é uma prioridade para as empresas
A arquitetura ou modelo Zero Trust é baseado em um processo de verificação de identidade. Ou seja, somente usuários e dispositivos autenticados têm permissão para acessar determinados tipos de dados, aplicações e sistemas.
A pesquisa da Microsoft aponta que o modelo Zero Trust se tornou uma prioridade dentro das empresas, com 51% dos líderes acelerando a adoção de soluções e recursos de Zero Trust.
“A arquitetura Zero Trust acabará se tornando o padrão da indústria, o que significa que todos estão em uma jornada Zero Trust”.
6. A resiliência cibernética é fundamental para os negócios
A resiliência cibernética (ou cyber resilience) é a capacidade que a sua empresa tem de continuar operando após ataques cibernéticos e vazamentos de dados. Segundo a pesquisa, ainda é baixa a adoção de cyber resilience dentro das empresas, e ela é fundamental para a continuidade dos negócios.
“Mais da metade das empresas que estão na nuvem ou são híbridas reportaram ter estratégias de resiliência cibernética para a maioria dos cenários de risco, em comparação com 40% das organizações on-premises. 19% das empresas que contam principalmente com tecnologia on-premises não esperam manter um plano documentado de resiliência cibernética”.
Pesquisa da Microsoft sobre transformação digital e cibersegurança
Se você gostaria de conferir o estudo (em inglês), clique aqui.
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