O que é arquitetura de microsserviços e arquitetura monolítica?
Arquitetura de microsserviços e arquitetura monolítica são termos usados para se referir a duas formas de pensar e construir a arquitetura de aplicações e softwares. Mas o que é uma arquitetura monolítica? É um modelo em que as funcionalidades e módulos de um sistema dependem diretamente um do outro. Ok, e o que é uma arquitetura de microsserviços então? É um modelo diferente projetado para que as funcionalidades e módulos de um sistema funcionem de modo isolado e independente.
Se você ainda não entendeu a diferença entre as arquiteturas de microsserviços e monolítica, não se preocupe. Vamos falar mais sobre o assunto neste post. Por ora, é importante entender que o objetivo dos dois modelos é o mesmo: fazer com que um sistema ou software funcione. A grande questão é que a forma como essa aplicação ou sistema foi projetado terá reflexos diretos na produtividade e no dia a dia da sua equipe.
Imagine que a sua empresa está para contratar uma solução de segurança de e-mail ou um software para gerenciar clientes, um CRM (Customer Relationship Management). Uma das principais perguntas que você deve fazer durante a negociação é: e como vai funcionar a manutenção e as atualizações do produto?
Neste artigo, você vai ler mais sobre:
Vantagens da arquitetura de microsserviços
A arquitetura monolítica, por enquanto, ainda é o modelo padrão e dominante no mercado. A arquitetura de microsserviços veio apenas depois, surfando no embalo da evolução tecnológica e da expansão de novos conceitos.
Mas, devido às suas vantagens, o modelo de microsserviços tem conquistado cada dia mais espaço no mercado e ganho o coração dos times de TI e de gestores que estão em busca de softwares e soluções que oferecem agilidade, disponibilidade, escalabilidade e flexibilidade.
A principal vantagem dos microsserviços em relação ao modelo monolítico diz respeito à manutenção e às atualizações no software. É muito mais seguro, simples e rápido alterar um módulo dentro de um sistema baseado em microsserviços.
Por quê? Porque a mudança afeta apenas aquele módulo específico. É diferente do que acontece no modelo monolítico em que uma mudança vai afetar todo o sistema, podendo, inclusive, deixá-lo indisponível.
Por que usamos arquitetura de microsserviços?
Para ficar mais fácil de entender os microsserviços, vamos usar como exemplo o produto de Secure Email Gateway (SEG) da Gatefy. Ele é projetado usando arquitetura de microsserviços.
Vamos dizer que dentro do SEG da sua empresa estão configurados três MTAs redundantes, o que é feito facilmente porque estamos usando microsserviços. O MTA é um programa que gerencia o recebimento e o envio de e-mails. Os três MTAs são idênticos.
A ideia é ter redundância mesmo para que o seu serviço esteja sempre funcionando e disponível. Aqui estamos falando sobre disponibilidade e escalabilidade como vantagens dos microsserviços.
Existe uma engine chamada de Gatefy Cluster Engine (GCE) que gerencia o SEG. Ela é quem dá as ordens dentro do sistema. Por exemplo, se muitos funcionários estiverem enviando e-mails ao mesmo tempo, a GCE vai gerenciar a demanda dos três MTAs de modo que o sistema funcione da maneira mais rápida e simples possível.
Se acontecer algo e um MTA cair, você ainda tem outros dois à disposição e pode subir um terceiro em questão de segundos. Se quiser mudar as configurações do MTA, pode subir outros MTAs novos também em questão de segundos para depois desligar os MTAs antigos. Aqui não estamos falando apenas sobre disponibilidade e escalabilidade mas também sobre agilidade e flexibilidade.
No nosso caso, os microsserviços foram a melhor opção que encontramos para o desenvolvimento das nossas soluções de proteção e segurança de e-mail. É um modelo de arquitetura de software que se encaixa bem no que esperávamos e, principalmente, precisávamos para atender as demandas dos nossos clientes, o que significa que, dependendo do caso e da situação, a arquitetura monolítica não deve ser descartada. Cada caso é um caso, certo?