Dois grupos hackers desmantelados por fraude de anúncios digitais

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O FBI, em colaboração com mais de 15 empresas de tecnologia e agências de segurança de diferentes países, desmantelou dois grupos internacionais de cibercriminosos, chamados 3ve e Methbot. Eles usavam publicidade digital para cometer fraudes.

A 3ve é considerada uma das maiores e mais sofisticadas redes de fraudes de anúncios detectadas até o momento. O grupo agia utilizando malware para infectar máquinas e depois criava um esquema baseado em botnet.

Segundo o governo dos Estados Unidos, os grupos roubaram mais de US$ 35 milhões usando “sofisticada programação de computadores e infra-estrutura em todo o mundo para explorar a indústria de publicidade digital por meio de fraudes”.

Departamento de Justiça norte-americano abriu um processo contendo 13 acusações contra oito homens, de origem russa, ucraniana e cazaquistanesa. As acusações incluem lavagem de dinheiro, fraude eletrônica, roubo de identidade e invasão de computadores.

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3ve: golpe baseado em botnet

A 3ve usou uma rede global de botnet. Os criminosos infectaram computadores com malware e os utilizaram sem que as vítimas soubessem. Estima-se que a 3ve tenha infectado cerca de 1,7 milhão de PCs com malware no mundo entre dezembro de 2015 e outubro de 2018.

Depois de ter controle sobre os computadores, os fraudadores usavam navegadores ocultos para carregar anúncios em páginas falsas criadas por eles mesmos. A acusação alega que o esquema causou uma perda de US$ 29 milhões para empresas que nunca tiveram seus anúncios vistos por usuários reais.

Methbot: golpe baseado em datacenter

A Methbot agiu de modo diferente. Os criminosos tinham acordos comerciais com empresas para receber pagamentos em troca de colocar tags de anúncios em sites. Mas, em vez de colocar as tags em sites reais, eles alugaram mais de 1.900 servidores e carregaram as tags em páginas falsas.

Para fazer a fraude parecer real, os fraudadores programavam os computadores para simular atividades humanas, como mover o mouse e rolar a página para baixo. O governo alega que a falsificação causou perdas financeiras de US$ 7 milhões entre setembro de 2014 e dezembro de 2016.

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